Oi,
prá todos!
Por
que este portal?
A
idéia é a criação de um espaço livre e comprometido com a verdade (se é que ela
pode ser encontrada entre nós), discutí-la e difundi-la. Não importa de que
área (saúde, política, tecnologia, cultura, arte etc.). Sempre norteado pela
simplicidade e honestidade, o espaço estará aberto à discussão dos mais
variados temas, ouvindo as teses e o contraditório, quando os houverem
(antíteses), desde que seja sempre com respeito entre todos os interessados,
inclusive, ou principalmente, aos leitores.
Um
fórum para debater e buscar a luz; um local para indignar-se com a injustiça,
seja com que roupagem ela estiver; um ponto de encontro para os fortes de
espírito, sonhadores convictos e humanistas.
Qual
o bem traremos?
Isso
é com vocês! Participem.
postado por Mário Renato:
Saúde
O homem é imortal? Se a alma é, saberemos.... O corpo,
parece que não embora o homem insista em torná-lo eterno, jovem, forte, saudável.
Parece que isto faz parte de nosso DNA, faz parte de nossa
essência: a vida eterna. Perseguimos, principalmente depois que nos aproximamos
da velhice – olhe que essa “velhice”
cada vez mais se alarga – a juventude eterna. Isto não só na mitologia, como na
arte, como no dia a dia. Então vemos turbilhões de dicas, regras, fórmulas para
“rejuvenescer”, obter mais saúde etc. Quiça
também entenderemos um dia isto, que os filósofos, ao longo dos tempos,
só chegaram na beirada.
É claro que existe, como pano de fundo, uma verdade absoluta
que é a SAÚDE (aqui todas as letras maísculas), que por questões práticas se
faz fundamental. É com ela que seguiremos adiante, pelo menos um pouco nessa
“fração de tempo”, que deixo para a discussão dos filósofos.
A saúde que procuro não se restringe ao universo da
farmacologia comum e industrial, que sem dúvida tem seus valores... Nem à
medicina clássica tradicional, evoluindo muito em tecnologia, em cirurgias e
nem tanto, para não dizer mais, na lida com o universo do ser humano único, suas
doenças, suas fraquezas, sua perenidade. Ao largo da indústria, da falta de preparo
de muitos médicos que não conseguem curar etc
surgem várias vias. Algumas discutidas durante muitos anos, outras
poucos conhecida e esta na qual me baseio e opino:
As células possuem receptores para tudo o que é natural e
saudável. Por exemplo, quando você coloca uma fruta na boca, automaticamente o cérebro
já sabe o que fazer com aqueles elementos contidos na fruta, pó exemplo: o potássio
vai para o músculo e iodo para a mama e para a tiroide e, assim por diante.
Quando você coloca na boca algo que não é natural ao seu organismo, por exemplo
um químico, seu cérebro arrepia-se e não sabe o que fazer com aquilo, ou seja,
não há receptores nas células para absorver o que você ingeriu. Ele tenta de
alguma forma utilizar “aquilo” e “empurra” e força os receptores. Aí veem o s
problemas quer sejam efeitos colaterais ou o impedimento de utilizar minerais saudáveis
já que o receptor está entupido por coisas artificiais.
Por isso já dizia Hipócrates: Faça do alimento seu remédio e
do remédio o seu alimento.
Fitoterapia
Ayurvédica (síntese)
A Ayurveda
(Sabedoria da Vida) não trata da doença, mas sim do desequilíbrio psicofísico
do indivíduo. Dessa forma, é preciso particularizar (ver o ser humano como
indivíduo), aprofundar e estimular o equilíbrio do organismo para que ele se
cure e não apenas atenue as afecções orgânicas.
As plantas têm atuação absoluta no tratamento e devem ser
considerados inúmeros aspectos:
Nosso corpo é formado por cinco elementos básicos da
natureza, em sânscrito, Pancha Maha Bhutas: éter e ar (Vata), água e fogo
(Pitta) e terra e água (Kapha). Esses
humores biológicos ou Doshas, em excesso ou deficiência, geram sinais e
sintomas de doenças;
A conduta terapêutica é harmonizar estes humores com a
utilização de plantas. Para a fitoterapia Ayurvédica cada planta medicinal
possui quatro importantes propriedades: o sabor (Rasa), o efeito pós digestivo
(Vipaka), a energia (Virya), a potência especial (Prabhava). Os sabores, por
exemplo, apresentam qualidades e propriedades medicinais importantes: doce (úmido,
frio e pesado), ácido (úmido, quente e eleve), salgado (úmido, quente e
pesado), picante (seco, quente e leve), amargo (seco, frio e leve) e
adstringente ( seco, frio e pesado). Assim, se o paciente, para ilustrar, é
obeso utilizaremos plantas que possuem sabores leve, ou seja, ácido, picante e
amargo e evitamos plantas de sabores pesados como doce, salgado e adstringente.
O método Ayurvédico, portanto, além da composição química
das plantas, leva em consideração sua inter-relação com outras plantas e a sua
atuação em cada índividuo, além do estudo dos Pancha Maha Bhutas (cinco grandes
elementos), Doshas (princípios vitais ou toxinas), Gunas (qualidades), Vyria
(potência) e Vipaka ( efeito pós digestivo), o ambiente, o emocional, a
consciência etc.